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| Sergio Habib |
O sucesso do J3 aumentou a expectativa de vendas para 45 mil unidades até o final de 2011, o que garantirá uma participação de 1,3% no mercado nacional.
Em uma coletiva, o executivo Sergio Habib, conhecido por suas declarações enfáticas e metas ambiciosas, como de costume, foi além. Ele revelou ainda que o objetivo da empresa é abocanhar 3% do mercado nacional. “Acredito que chegaremos facilmente aos 3%. Depois disso, é outra história”, provocou.
Para o empresário, dependendo do crescimento das vendas, a empresa terá de mudar as estratégias. “Quando se atinge um volume de 100 mil unidades é o momento de se pensar em uma fábrica, entre outras coisas”, mencionou ele, ao dizer que a prioridade antes de se falar em fábrica é construir uma rede de concessionárias estruturada, o que leva tempo.
Seguro e preciso ao revelar o novo objetivo, Habib foi vago ao tentar estimar o tempo que levará para alcançar os 3%. “Não sei quando. Acredito que todas as chinesas juntas responderão por 5% dos carros vendidos no Brasil, em dois ou quatro anos”, desconversou. “O que posso afirmar é que não haverá uma invasão de chineses no Brasil”, brincou.
Prever como será o futuro dos carros chineses é difícil. Questões como a durabilidade, qualidade e desvalorização, são incógnitas e continuarão por um bom tempo. Por outro lado, o presente é claro, os chineses provaram serem bons em seduzir os consumidores brasileiros. Eles abalaram o mercado e fizeram com que as fabricantes nacionais baixassem os preços para não perderem clientes.
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